Notícias
Exibição de Copacabana Mon Amour restaurado no Estação Net Botafogo.
"Copacabana mon amour" é um dos filmes produzidos por Rogerio Sganzerla durante o período mais repressivo da ditadura militar.
O filme é rodado em CinemaScope, em boa parte nas favelas do Rio de Janeiro, e não foi lançado comercialmente devido à censura.
Por meio de um patrocínio do Programa Petrobras Cultural, foi possível sua completa restauração, e agora "Copacabana mon amour" poderá ser assistido com qualidade de imagem e som.
Sobre a obra, apresenta parte da mística e do submundo da Copacabana da época, ao modo de uma chanchada tropical. Helena Ignez é a protagonista Sônia Silk, a “Fera Oxigenada”, sempre à sombra do poder do patrão do seu irmão, interpretado por Otoniel Serra.
A trilha sonora original é de Gilberto Gil. O elenco também conta com Paulo Villaça, Lilian Lemmertz, Joãozinho da Goméia e Guará Rodrigues.
Exibição no Estação NET Botafogo.
13 de abril - segunda-feira
21h
______________________________________________________________________________________________________________________
Copacabana Mon Amour no Festival de Locarno 2014
Copacabana Mon Amour restaurado foi exibido na seção Histoire(s) du cinéma, no 67o. Festival de Locarno, em Agosto de 2014.
Clique aqui para ler algumas críticas publicadas durante o festival.
Exibições:
Segunda - 11 | 8 | 2014
16:00
Sala: PalaVideo
Terça - 12 | 8 | 2014
09:00
Sala: L’altra Sala
Legendas em inglês.
http://www.pardolive.ch/en/catalogue/film?fid=763832
______________________________________________________________________________________________________________________
Sessão em homenagem a Rogério Sganzerla no Rio de Janeiro, 19 de Fevereiro
Cara humanidade,
há 10 anos o cinema perdeu um dos seus grandes mestres, Rogério Sganzerla. Para lembrar tal data, o Cachaça Cinema Clube exibe, no dia 19 de fevereiro, a cópia restaurada em 35mm do seu filme “Copacabana, mon amour”.
O filme é uma produção da Belair, que juntava Rogério Sganzerla , Helena Ignez e Julio Bressane, e que, entre maio e fevereiro de 1970, produziu 7 filmes. Em meio aos anos sombrios da ditadura, esses filmes propunham novas formas de produção e uma abordagem estética e política de confronto. Vandalismo cinematográfico! E a censura caiu em cima. Logo depois, o destino dos dois cineastas foi o exílio político. Nas palavras de Rogério, a Belair foi “uma produtora imaginária, mas com registro histórico.Mesmo assim, em sua proposta de demolição do discurso acadêmico e convencional, teve uma atuação muito benéfica dentro do princípio de produzir filmes bons, bonitos e baratos. Infelizmente, o sistema se voltou contra esse tipo de operação".
“Fome, sede, dança. De Gomorra vieram os seus antepassados. Na primavera do ano 1080, Nicolau de Cusa estuprou uma princesa ocidental descendente de Gengis Kahn, concebendo Davi. E Davi gerou Don Fernandez, e Don Fernandes gerou Djacuí. E Djacuí gerou o preto velho Zezinho da Perna Dura. E Zezinho da Perna Dura gerou Noel, e Noel gerou Edmilson. E Edmilson gerou Aristides. E Aristides gerou ela, Sônia Silk, a Fera Oxigenada!”
“Copacabana, mon amour” traz a história dela, Sonia Silk, aspirante à cantora da Rádio Nacional, que faz programas com gringos para ganhar a vida. Sônia vê espíritos e anda vociferando pelas ruas, morros e terreiros de umbanda, entre transeuntes e fantasmas da cidade do Rio de Janeiro. É um dos filmes decisivos para se conhecer a história do cinema brasileiro, e também a história do Brasil. Obrigatório. Sem nunca ter sido lançado comercialmente no Brasil, é o primeiro filme de Sganzerla a ser restaurado, num processo que se iniciou em 2010, com patrocínio da Petrobras. Detalhes técnicos da restauração podem ser encontrados no site do filme: http://copacabanamonamour.com/rest.html.
Espera-se que seja apenas o primeiro de toda a obra do cineasta, espera-se que possamos sempre contar com condições adequadas para a preservação e restauração do patrimônio cinematográfico, áreas que sofrem com a falta de recursos e de projetos permanentes.
No elenco, Helena Ignez em sua versão mais musa, Paulo Villaça, Otoniel Serra, Lilian Lemmertz, Guará Rodrigues,entre outros. Para o filme, Gilberto Gil compôs, à pedido de Rogério, um disco inteiro, de mesmo nome.
Helena Ignez estará presente para apresentar o filme. E após a sessão, degustação de cachaça no foyer do cinema, para rememorar a obra e brindar a eterna presença de Sganzerla nas telas.
Dia 19 de fevereiro, às 21h, no Cinema Odeon Petrobras
Praça Floriano, 7 – Cinelândia
Preço: 14 reais (inteira) / 7 reais (meia entrada e apresentando filipeta)
Salve Yellow-green, Mr. Sganzerla!
abraços,
Cachaça Cinema Clube
______________________________________________________________________________________________________________________
Exibição de Copacabana mon amour restaurado no Cinesesc dia 09 de Janeiro
Relembrando dez anos de falecimento de Rogério Sganzerla, o CineSesc exibe a cópia restaurada do filme em 35mm.
(Direção: Rogério Sganzerla. Brasil, 1970, 85', 16 anos).
Elenco: Helena Ignez, Otoniel Serra, Paulo Villaça, Guará, Joãozinho da Goméia, Laura Galano.
Sinopse: Sônia sonha ser cantora da Rádio Nacional e, para conseguir sobreviver, se entrega a turistas em Copacabana. Seu irmão Vidimar, empregado doméstico do Dr. Grilo, apaixona-se pelo patrão. A mãe de Sônia e Vidimar acha que ambos estão possuídos pelo demônio. Sônia, que vê espíritos baixarem em seres e objetos os mais estranhos, resolve procurar o pai de Santo Joãozinho da Goméia.
Cinesesc. 09/01/2014, 20h30. Retirada de ingressos uma hora antes.
Rua Augusta, 2075 - Cerqueira César, São Paulo - SP, 01413-000. (11) 3087-0500.