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Copacabana, mon amour
Copacabana, mon amour é um dos filmes de Rogerio Sganzerla para a Belair, sua produtora em conjunto com Júlio Bressane e Helena Ignez que, em 1970, no período mais repressivo da ditadura militar, realizou seis longa-metragens em seis meses.
Copacabana, mon amour não foi lançado comercialmente devido à censura. O filme é rodado em CinemaScope, em boa parte nas favelas do Rio de Janeiro, e é um dos experimentos mais radicais do cinema brasileiro.
Os negativos originais de imagem e de som estavam totalmente deteriorados por fungos, o que vinha impossibilitando a reprodução de cópia 35mm como também a sua exibição. A restauração foi possível através do patrocínio do Programa Petrobras Cultural e, agora, Copacabana mon amour poderá ser devidamente apreciado. O projeto inclui um site com informações, lançamento do filme em DVD e Blu-Ray que, como extra, contém um documentário sobre o processo de restauração.
Copacabana, mon amour apresenta parte da mística do submundo do bairro de Copacabana ao modo de uma chanchada tropical. Helena Ignez é a protagonista Sônia Silk, a “Fera Oxigenada”, sempre à sombra do poder do patrão do seu irmão, este, interpretado por Otoniel Serra. A trilha sonora original é de Gilberto Gil. O elenco também conta com Paulo Villaça, Lilian Lemmertz, Joãozinho da Goméia e Guará Rodrigues.